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1.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 40(1): 77-86, Jan.-Mar. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-958440

ABSTRACT

Resumo Objetivo Identificar os fatores associados à percepção do status social subjetivo na escola e nas aulas de educação física em escolares de uma escola de Florianópolis (SC). Método A amostra foi composta por 312 estudantes (53,2% meninas), de 10 a 16 anos, do ensino fundamental de uma escola da rede pública municipal de Florianópolis (SC). Foram investigadas questões de qualidade de vida, atividade física, comportamento sedentário, índice de massa corporal (IMC), características sociodemográficas e status social subjetivo na escola e nas aulas de educação física. Resultados A percepção do status social na escola foi superior nas meninas (p = 0,003), enquanto a percepção do status social nas aulas de educação física foi superior nos meninos (p = 0,015). A percepção de status social nas aulas de educação física apresentou correlações negativas com o IMC (r = −0,202; p = 0,001) e tempo sentado durante a semana (r = −0,127; p = 0,026) e correlação positiva com a atividade física (r = 0,372; p < 0,001). Maior escolaridade dos pais indicou maior status social subjetivo dos adolescentes na escola (p ≤ 0,001). Além disso, maior percepção de status social, tanto na escola como nas aulas educação física, apresentou correlações positivas com melhor percepção da qualidade de vida geral (r = 0,264; p < 0,001 e r = 0,222; p < 0,001 respectivamente). Conclusão O presente estudo indicou relações importantes do status social subjetivo na educação física com a qualidade de vida, IMC, tempo sentado e atividade física dos adolescentes.


Abstract Objective The objective of the study was identify factors associated with the subjective social status perception at school and in physical education classes in a school of Florianopolis - SC. Method The sample consisted of 312 students, of both sexes, aged 10 to 16 years, regularly enrolled in elementary school 5th to 8th year of a municipal public school of Florianopolis - SC. Were investigated quality of life issues, physical activity, sedentary behavior, body mass index (BMI), sociodemographic characteristics and subjective social status at school and in physical education classes. Results The perception of social status at school was higher in girls (p = 0.003), while the perception of social status in physical education classes was higher in boys (p = 0.015). The perception of social status in physical education classes showed negative correlations with BMI (r = −0.202; p = 0.001) and time sitting during the week (r = −0.127; p = 0.026) and positively correlated with physical activity (r = 0.372; p <0.001). Furthermore, higher educational level of parents indicated higher subjective social status of adolescents at school (p≤0,001). Moreover, higher perceived social status, both in school and in physical education classes showed positive correlations with better perception of general quality of life (r = 0.264, p <0.001 and r = 0.222, p <0.001, respectively). Conclusion School with lower perceived social status in physical education have higher BMI and lower levels of physical activity and quality of life.


Resumen Objetivo El objetivo de este estudio fue identificar los factores asociados con la percepción del nivel social subjetivo en el colegio y en las clases de educación física en estudiantes de una escuela de Florianópolis, SC. Método La muestra estuvo formada por 312 estudiantes (el 53,2% eran niñas), entre 10 y 16 años de educación primaria en una escuela de la red pública municipal de Florianópolis, SC. Se analizó la calidad de vida, la actividad física, el comportamiento sedentario, el índice de masa corporal (IMC), las características sociodemográficas y el nivel social subjetivo en el colegio y en las clases de educación física. Resultados La percepción del nivel social en el colegio fue mayor en las mujeres (p= 0,003) mientras que la percepción del nivel social en las clases de educación física fue mayor en los varones (p= 0,015). La percepción del nivel social en clases de educación física mostró una correlación negativa con el índice de masa corporal (r = −0,202; p= 0,001) y el tiempo sentado durante la semana (r = −0,127; p= 0,026) y se correlacionó positivamente con la actividad física (r = 0,372; p<0,001). La educación superior de los padres indicaba mayor nivel social subjetivo de los adolescentes en la escuela (p≤0,001). Además, mayor percepción del nivel social, en el colegio y en las clases de educación física mostraron correlaciones positivas con una mejor percepción de la calidad de vida en general (r = 0,264; p<0,001 y r = 0,222; p<0,001, respectivamente). Conclusión Este estudio mostró relaciones importantes del nivel social subjetivo en la educación física con la calidad de vida, el índice de masa corporal, el tiempo sentado y la actividad física de los adolescentes.

2.
Rev. paul. pediatr ; 33(4): 467-473, Oct.-Dec. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-770142

ABSTRACT

Objective: To analyze the sleep characteristics in adolescents from different socioeconomic levels. Data source: Original studies found in the MEDLINE/PubMed and SciELO databases without language and period restrictions that analyzed associations between sleep variables and socioeconomic indicators. The initial search resulted in 99 articles. After reading the titles and abstracts and following inclusion and exclusion criteria, 12 articles with outcomes that included associations between sleep variables (disorders, duration, quality) and socioeconomic status (ethnicity, family income, and social status) were analyzed. Data synthesis: The studies associating sleep with socioeconomic variables are recent, published mainly after the year 2000. Half of the selected studies were performed with young Americans, and only one with Brazilian adolescents. Regarding ethnic differences, the studies do not have uniform conclusions. The main associations found were between sleep variables and family income or parental educational level, showing a trend among poor, low social status adolescents to manifest low duration, poor quality of sleeping patterns. Conclusions: The study found an association between socioeconomic indicators and quality of sleep in adolescents. Low socioeconomic status reflects a worse subjective perception of sleep quality, shorter duration, and greater daytime sleepiness. Considering the influence of sleep on physical and cognitive development and on the learning capacity of young individuals, the literature on the subject is scarce. There is a need for further research on sleep in different realities of the Brazilian population.


Objetivo: Analisar as características do sono em adolescentes de diferentes níveis socioeconômicos. Fontes de dados: Foram analisados estudos encontrados nas bases de dados Medline/PubMed e SciELO que apresentassem resultados originais, sem restrições de idioma e de período, com associações entre variáveis de sono e indicadores socioeconômicos. A busca inicial teve como resultado 99 estudos. Diante dos critérios de inclusão, exclusão e após a leitura dos textos completos, 12 artigos apresentaram em seus desfechos associações entre as variáveis de sono (distúrbios, duração e qualidade) com os parâmetros socioeconômicos (etnia, renda e classe social). Síntese dos dados: Os estudos que relacionam o sono com variáveis socioeconômicas são recentes e datados a partir de 2000. Metade das pesquisas selecionadas foi feita com jovens americanos e apenas uma com adolescentes brasileiros. Com relação às diferenças étnicas, os estudos não apresentam conclusões uniformes. As principais associações foram com a renda familiar e nível de escolaridade dos pais e evidenciaou-se uma tendência a jovens pobres e com status social mais baixo manifestarem baixa duração e má qualidade do sono. Conclusões: Constatou-se associação entre os indicadores socioeconômicos e o sono dos adolescentes. O baixo status socioeconômico refletiu-se numa pior percepção subjetiva da qualidade do sono, menor duração e maior sonolência diurna. Considerando a importância do sono para o desenvolvimento físico, cognitivo e na aprendizagem dos jovens, o número de pesquisas ainda é escasso. Sugerem-se mais investigações sobre o sono em diferentes realidades da população brasileira.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Social Class , Adolescent Health , Sleep
3.
Article in English | LILACS | ID: lil-743706

ABSTRACT

Introduction: The aging process generates changes in physiology and in the performance of daily living activities. Objective: To compare the postural control of active seniors and young adults with and without visual information, by means of a force platform. Method: A cross-sectional exploratory study was carried out with 66 subjects divided into two groups: G1, young adults with an average age of 20.33 (1.86) years; and G2, active elderly individuals with an average age of 67.42(6.2) years. Results: The displacements observed with the use of vision were 0.84 cm (AP) and 0.63 cm (ML) in the younger group and 1.33 cm (AP) and 1.02 cm (MP) in the group of active seniors. Without the use of visual information: 0.95 cm (AP) and 0.68 cm (ML) in the young group and 1.46 cm (AP) and 1.21 cm (ML) in the elderly group. The average displacement exhibited significant differences (p<0.001). Conclusion: In spite of exercising regularly, the elderly group showed greater fluctuations with and without visual information.


Introdução: O envelhecimento gera mudanças fisiológicas e no desempenho nas atividades da vida diária. Objetivo: Comparar o controle postural de idosos ativos e jovens adultos, com e sem informação visual, por meio de uma plataforma de força. Método: Realizou-se estudo exploratório transversal com 66 indivíduos divididos em dois grupos: G1, jovens com uma idade média de 20,33 (1,86) anos; e G2, idosos ativos com 67,42 (6,2) anos. Resultados: Os deslocamentos observados com o uso da visão foram 0,84 cm (AP) e 0,63 cm (ML), no grupo de jovens; 1,33 cm (AP) e 1,02 cm (MP), no de idosos ativos. Sem o uso de informação visual: 0,95 cm (AP) e 0,68 cm (ML), no grupo de jovens; 1,46cm (AP) e 1,21cm (ML), no de idosos. O deslocamento médio apresentou diferença significativa (p<0,001). Conclusão: Apesar da prática de exercício físico regular, os idosos apresentaram maiores variações posturais com e sem informação visual.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Cross-Sectional Studies , Age Groups
SELECTION OF CITATIONS
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